quarta-feira, 10 de novembro de 2010

...imperadores

é, ele morreu... se foi... e eu fiquei...
é, ele também, se foi... e no íntimo e profundo do que sou, tem que morrer...
imperadores sempre se vão...
com glória, luto, perda, dor...

Deixam pesado o que sopravam leve, qdo te carregavam no colo...
Deixam a ausência como uma chaga aberta...
Deixam imagens em preto e branco e ou páginas coloridas de livros de historinhas com desenhos pueris fora do alcance da mão...

Eu jamais quis imperar...
Eu jamais quis...
Vida não muito gentil, que me empenho em tentar ignorar...

imperadores, sempre se vão...
e os cacos ainda frescos da últma cola, se espalham  novamente pelo chão...

e a alma rola por entre os cacos, e sangra em solidão sem fim...